O assunto é polêmico: o uso de hormônios sintéticos por homens acima de quarenta anos. Durante anos, os chamados anabolizantes esteroides foram vistos como vilões da saúde. E o uso indiscriminado e sem necessidade por parte de homens mais jovens contribuiu nesse julgamento. Sim, não há dúvidas de que tais substâncias podem causar danos irreversíveis ao organismo. Por exemplo: falência do fígado. Mas isso só ocorre caso elas não tenham procedência segura e o uso seja feito sem orientação médica. Há uma tendência mundial na medicina, que trata de temas como a longevidade, de que os anabolizantes esteroides, como a testosterona sintética, podem ser úteis a homens acima de quarenta anos no sentido de melhorar a qualidade de vida deles. Isso significa, além da mudança da composição corporal – mais massa muscular e menos gordura –, o aumento da disposição no dia a dia. A ideia é oferecer a esses homens um pouco mais de testosterona do que o limite normal, de modo que o organismo não pare de produzir esse hormônio. Se essa produção natural é interrompida, o corpo fica dependente das substâncias sintéticas e, assim, há mais riscos de efeitos colaterais. Por isso que o acompanhamento médico é essencial. Mesmo porque há como combater esses efeitos colaterais através de exames preventivos durante o tratamento, e da aplicação da dose certa de hormônios por um determinado período.
Mentor de Produtividade e Alta Performance do G4 Educação.
Professor e fundador do grupo GM4 e @OMedicoEmpresario - cursos e imersões na área médica e de gestão para médicos.
Diretor da Sociedade Brasileira de Medicina da Longevidade.
Faixa preta de jiu-jitsu desde 2004.
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